O filme conta a história de Marianne (Liv Ullmann) e Johan (Erland Josephson), que têm um casamento aparentemente muito feliz. Um dia eles recebem a visita de Katarina (Bibi Anderson) e Peter (Jan Malmsjö), um casal de amigos que está quase se divorciando. A partir daí, o negócio vira um caos depressivo. Marianne descobre que está grávida e Johan não recebe a notícia com muito contentamento. Semanas depois, ele revela a Marianne que está apaixonado por uma mulher bem mais jovem, Paula, e irá viajar com ela para Paris - é, assim mesmo, do nada! Marianne, obviamente, fica desesperada (e tenta mostrar compreensão, o que é angustiante).
Lendo assim, a história não parece muito boa. Mas a fotografia é linda, os atores são ótimos, a história é significativa e o ambiente opressivo impera. A princípio, "Cenas de um casamento" era uma minissérie. Era dividida em seis episódios (com nomes bem emblemáticos, diga-se de passagem): "Inocência e pânico", "A arte de empurrar as coisas para debaixo do tapete", "Paula", "O vale das lágrimas", "Os analfabetos" e "No meio da noite numa casa escura em algum lugar do mundo". A adaptação para o cinema ficou com 168 minutos - quase três horas, nem tanto assim.
Segundo o diretor Ingmar Bergman, depois que esse filme passou na TV Suécia (oh sim, o filme é sueco. Ver legendado é uma diversão a mais), houve um aumento substancial no número de divórcios no país. A procura por consultores de casamento também aumentou.
Então pessoal: se vocês quiserem se convencer de que casar é uma bosta e de que o verdadeiro amor não existe, assistam "Cenas de um casamento". Mas não acaba por aí: existe uma continuação, Saraband, que apesar de também ser triste, mostra que nem tudo está perdido. Mas sobre "Saraband" eu falo em outro momento.
E lembrem-se: "no meu tempo, as coisas eram feitas pra durar. Casamentos, inclusive". Bjs
Créditos para a frase de encerramento: www.malvados.com.br - sempre uma frase de efeito adequada para a situação que você desejar!
ResponderExcluirParece chato mas talvez seja legal, que nem Fanny e Alexander.
ResponderExcluirNaum é chato Pavão, é CULT... são coisas diferentes...
ResponderExcluirPorra Maicon, teu comentário não fez o menor sentido! Haha
ResponderExcluirConcerteza Ari,
ResponderExcluirNo nosso tempo era tudo tão mais fácil... ai q saudade...hahahaha
bah... mais um filme p a lista... alem dos que o rafael me emprestou (devolvo logo.... haha)
ResponderExcluirhummmm, c pá até que é bom
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