domingo, 23 de agosto de 2009

Cinemateca dos brother - Cenas de um casamento

Bem, eu gosto de uns filmes meio angustiantes, longos e esquisitos. Ontem vi, no Clube de Cinema do Ielusc o filme Fanny e Alexander, de Ingmar Bergman, o que me lembrou de outro filme do mesmo diretor, chamado Cenas de um casamento (ou se preferir, o bizarro nome sueco Scener ur ett äktenskap).






O filme conta a história de Marianne (Liv Ullmann) e Johan (Erland Josephson), que têm um casamento aparentemente muito feliz. Um dia eles recebem a visita de Katarina (Bibi Anderson) e Peter (Jan Malmsjö), um casal de amigos que está quase se divorciando. A partir daí, o negócio vira um caos depressivo. Marianne descobre que está grávida e Johan não recebe a notícia com muito contentamento. Semanas depois, ele revela a Marianne que está apaixonado por uma mulher bem mais jovem, Paula, e irá viajar com ela para Paris - é, assim mesmo, do nada! Marianne, obviamente, fica desesperada (e tenta mostrar compreensão, o que é angustiante).





Lendo assim, a história não parece muito boa. Mas a fotografia é linda, os atores são ótimos, a história é significativa e o ambiente opressivo impera. A princípio, "Cenas de um casamento" era uma minissérie. Era dividida em seis episódios (com nomes bem emblemáticos, diga-se de passagem): "Inocência e pânico", "A arte de empurrar as coisas para debaixo do tapete", "Paula", "O vale das lágrimas", "Os analfabetos" e "No meio da noite numa casa escura em algum lugar do mundo". A adaptação para o cinema ficou com 168 minutos - quase três horas, nem tanto assim.


Segundo o diretor Ingmar Bergman, depois que esse filme passou na TV Suécia (oh sim, o filme é sueco. Ver legendado é uma diversão a mais), houve um aumento substancial no número de divórcios no país. A procura por consultores de casamento também aumentou.

Então pessoal: se vocês quiserem se convencer de que casar é uma bosta e de que o verdadeiro amor não existe, assistam "Cenas de um casamento". Mas não acaba por aí: existe uma continuação, Saraband, que apesar de também ser triste, mostra que nem tudo está perdido. Mas sobre "Saraband" eu falo em outro momento.


E lembrem-se: "no meu tempo, as coisas eram feitas pra durar. Casamentos, inclusive". Bjs

7 comentários:

  1. Créditos para a frase de encerramento: www.malvados.com.br - sempre uma frase de efeito adequada para a situação que você desejar!

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  2. Parece chato mas talvez seja legal, que nem Fanny e Alexander.

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  3. Naum é chato Pavão, é CULT... são coisas diferentes...

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  4. Porra Maicon, teu comentário não fez o menor sentido! Haha

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  5. Concerteza Ari,
    No nosso tempo era tudo tão mais fácil... ai q saudade...hahahaha

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  6. bah... mais um filme p a lista... alem dos que o rafael me emprestou (devolvo logo.... haha)

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