"Time is money.", já dizia Benjamin Franklin. E eu devo concordar, mas não pensem que é porque eu sou um maldito mercenário que só pensa em dinheiro. Eu também penso em bens e jóias. Ok, mentira. Mas se deixarmos de analisar essa frase do ponto de vista do capitalismo industrial, ela pode ter um sentido mais legal. O ponto é que, ao invés de aproveitar cada segundo da vida pra ganhar mais dinheiro, às vezes eu penso que pagaria pra ter mais tempo livre. A vida é curta como uma unha roída, e o que a gente faz com ela? Se a sua resposta é "churros", parabéns. Mas se não for, não tem problema, a minha também não é.
Mas pensando bem, esse negócio de pagar pra ter mais tempo já existe. Droga, mais uma ideia roubada. Quando você paga alguém pra lavar teu carro, por exemplo, você tá ganhando tempo. Se bem que tá gastando dinheiro. E se tempo é dinheiro, você tá ganhando e perdendo tempo ao mesmo tempo. Hum, é um fluxo misterioso em regime permanente.
O tempo é cruel. Você pega nove matérias no mesmo semestre da faculdade que você faz pra conseguir um diploma e ganhar mais grana(tempo), pra se formar em menos tempo, aí arruma um emprego pra ter mais grana (tempo) pra gastar no tempo livre, aí você arruma coisas pra fazer no tempo livre (grana perdida) com a grana (tempo perdido), e no fim você se vê estudando as 4 horas da manhã de uma quarta-feira pra não perder mais um semestre (muito tempo, mas nem tanto dinheiro, se a sua faculdade for pública).
Parte desse dilema pode ser explicado por esse muito pertinente gráfico:
No momento to tentando ser, pelo menos, um zumbi, já que desafiar as leis da física tá difícil.
Mas isso é só uma visão pessimista das coisas. Provavelmente vou discordar de tudo amanhã. Na verdade, eu já discordo de metade. Isso me lembra da primeira série, quando eu tinha um caderno escrito "Lazer" na capa, e eu achava super legal porque achava que era laser. Mas não sei como isso pode ser relevante. A solução pode estar nas palavras de Baudelaire:
E lembrem-se: "Tempo, tempo, mano velho, falta um tanto ainda eu sei, pra você correr macio..."
Para mais informações, clique aqui.
Ou na fonte.
O tempo é cruel. Você pega nove matérias no mesmo semestre da faculdade que você faz pra conseguir um diploma e ganhar mais grana(tempo), pra se formar em menos tempo, aí arruma um emprego pra ter mais grana (tempo) pra gastar no tempo livre, aí você arruma coisas pra fazer no tempo livre (grana perdida) com a grana (tempo perdido), e no fim você se vê estudando as 4 horas da manhã de uma quarta-feira pra não perder mais um semestre (muito tempo, mas nem tanto dinheiro, se a sua faculdade for pública).
Parte desse dilema pode ser explicado por esse muito pertinente gráfico:
No momento to tentando ser, pelo menos, um zumbi, já que desafiar as leis da física tá difícil.
Mas isso é só uma visão pessimista das coisas. Provavelmente vou discordar de tudo amanhã. Na verdade, eu já discordo de metade. Isso me lembra da primeira série, quando eu tinha um caderno escrito "Lazer" na capa, e eu achava super legal porque achava que era laser. Mas não sei como isso pode ser relevante. A solução pode estar nas palavras de Baudelaire:
Embriague-se
É preciso estar sempre embriagado. Isso é tudo: é a única questão. Para não sentir o horrível fardo do Tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão. Mas de que? De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser. Mas embriague-se.E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão: "É hora de embriagar-se! Para não ser o escravo mártir do Tempo, embriague-se; embriague-se sem parar! De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser".
Charles Baudelaire
E lembrem-se: "Tempo, tempo, mano velho, falta um tanto ainda eu sei, pra você correr macio..."
Para mais informações, clique aqui.
Ou na fonte.
Falar em Baudelaire me lembra os Baudelaire de Desventuras em Série. Eu sou muito fã deles. imagina só você absolutamente nunca esquecer as coisas que você leu, o que quer que seja.
ResponderExcluirdeve ser muito legal
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluirMais curta que unha roída. Vou usar isso algum dia.
Good, very gooood...
ResponderExcluirP.S.: Aquilo não é um gráfico, é um diagrama de Venn Euler.
(pééé pé pé)
É justo, perdoe a minha gafe.
ResponderExcluirAlexandre, quem aqui liga pra nomenclatura????
ResponderExcluirBem, eu concordo com alguma coisa do post, não que isso seja relevante... hahahaha
A propósito super memória é o que há, realmente!!!
O Jorge sempre fala para tomarmos cuidado com a nomenclatura
ResponderExcluirpow... sobre nomenclaturas... eh muito dificil dar nome pras coisas... o que eu coloquei na radacao do vestiba foi um mto tosco...
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