segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A revolta ortográfica.

É interessante como os brasileiros costumam adaptar palavras para expressar algo sem se importar com o que a língua portuguesa pensa disso. Dia desses ouvi o comentário de uma cidadã alemã sobre nossa linguagem no dia a dia. Ela achava curioso o fato de falarmos tudo no diminutivo para tentar expressar que uma coisa não vai demorar pra acontecer. Tipo atendente de telemarketing que pede pra esperar “só um minutinho” quando queremos resolver um problema com a conta do celular. Na boa, não é porque ela fez isso que o minuto vai passar mais rápido. Um minuto é um minuto, tem sessenta segundos e só passa mais rápido quando fazemos algo que realmente gostamos. E tenho certeza que resolver problemas ao telefone não está nesta lista.

"Demora não... é só um minutinho. Xá comigo!"

Outro caso desses me chamou a atenção numa dessas sextas de manhã, enquanto alguém lia as manchetes de alguns jornais e revistas. Dentre todos os destaques citados, a Contigo trazia na capa: Gravidíssima! Gisele mostra barriga de quatro meses na praia. A primeira coisa que me perguntei foi quantos filhos essa mulher tá esperando. Descobri que é apenas um e me senti enganado, afinal Gravidíssima me passa a impressão de que a mulher está esperando pelo menos por OITO filhos numa tacada só. Não que seja impossível. Apenas muito improvável e caro!

Gravidíssima só para um filho? Pode isso, Arnaldo?

Bem, estes são apenas alguns exemplos de como utilizamos palavras de uma forma que, logicamente, não faz sentido. Mas não se preocupe, não é a insanidade que está acometendo o povo. É apenas a linguagem que está evoluindo. E apesar das criticas que possam existir, esta é um processo natural, que vem acontecendo desde os primórdios da língua. Por conta disso que existe a tal da reforma na ortografia. E é por culpa dela que há pouco tempo a plateia tinha acento, mas agora tem que ficar de pé. O antissocial tinha um hífem, mas agora só tem poucos amigos mesmo. Lograr significava lucrar para todos, não só pros malandros, e presidenta era um erro gramatical, não a autoridade máxima do País.

Cada Pais tem sus prioridades né...

E lembrem-se crianças: Fiz o texto pra aula de redação 6. ^^

sábado, 18 de agosto de 2012

Cinemateca dos Brother

Faz muito tempo que não é postada nenhuma dica de filme aqui no blog. Portanto, tentando ressuscitar mais uma sessão do blog, posto aqui um trailer de uma estréia que promete ser aterrorizante.



Dá medo, não? Haha. Vi no Um Sábado Qualquer.

E lembrem-se crianças: Em breve num cinema perto de você... #sóquenão

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Jornalismo do Futuro

Não sei se todos os leitores do blog já viram um seriado chamado Early Edition ("Edição de Amanhã" por aqui). Ele conta a história de um cara que misteriosamente recebe o jornal de um dia depois, contando as tragédias que vão acontecer no dia em que ele está vivendo. Dae ele sai feito louco correndo atraz das pessoas envolvidas para evitar que uma tragédia aconteça...

Bem, se só eu estou lendo o blog então todos os leitores já viram, mas se existe mais alguém nessa rede que ainda acessa o tisan e lembra do seriado (passava na Record se não me engano), saiba que eu acho que me tornei o protagonista deste seriado hoje. Mas em uma versão mais tecnológica, claro.

Explico. É que hoje, durante uma aula de Ambiente Digital, passeando feliz e saltitante pelo site do jornal O Progresso  resolvi pesquisar uma palavra aleatória no site, para analisar como funcionava a ferramenta de pesquisa. Não sei o motivo, mas a primeira que me veio a mente foi Lula. Eis o que apareceu:


Se vocês não notaram, tive acesso acesso a uma informação de amanhã (A culpa é sempre da mídia - quinta, 09/agosto/2012 07:12:00) às 20h29 de hoje, dia 08 de agosto. Isso me leva a crer que vai dar alguma treta entre o Lula e a mídia... Talvez algum repórter tente assassina-lo, ou algo do gênero. Isso deveria me despertar o dever moral de avisar o Lula, tentar impedir o responsável, fazer algo PELAMORDEDEUS. Mas infelizmente estou muito cansado para isso, e não quero dar problema para os pobres diagramadores e divulgadores de conteúdo do site. Imagine ter que mudar todo o jornal só por conta de uma coisa que eu fizer... Melhor deixar pra lá né.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Um alerta a todos

Bom pessoal, não é de hoje que temos amigos e familiares se envolvendo com esse tipo de coisa. E nesse vídeo pode-se ver que a situação é realmente crítica, com esse produto sendo comercializado a céu aberto.

 

 Uma belíssima releitura de um clássico.

domingo, 5 de agosto de 2012

Dae Galera...

Nunca mais postei nada aqui no tisan, basicamente por preguiça. Sorry aos que ainda acompanham o blog. Vou tentar corrigir isso a partir de agora. Começo postando um texto que produzi para a matéria de redação 6 no Ielusc, e espero que seja a primeira de muitas postagens dentro de muito em pouco tempo... ou algo assim... haha

As dores do mundo

Quando o mindinho do pé encontra a beira de um móvel no breu da madrugada ou quando a vida nos dá uma rasteira bem dada. Quando a gravidade nos guia involuntariamente rumo ao chão ou quando as palavras são mais lacerantes que um diamante afiado. Em toda nossa vida a dor sempre está presente. É verdade que geralmente vem acompanhada de ais, uns bons palavrões e referências a mãe de alguém, mas este não é um comportamento padronizado. Os mais recatados, por exemplo, apenas cobrem a boca com as mãos e choram. Os masoquistas fazem questão de se deliciarem com ela. Já minha avó costuma falar “alvaia” quando se machuca. Acho que é uma palavra pouco propícia para o momento, já que é elaborada demais para ser bradada em meio ao desespero e fúria, mas cada um é cada um.

Aprende vó. Não tem "alvaias"...

Independente dos comportamentos, é normal observar certa discussão quando as pessoas são questionadas sobre qual é a pior dor do mundo. Geralmente as mulheres falam do parto normal. É mais um dos fardos que elas dizem carregar, além da menstruação, cólicas e blábláblá. Os homens já dizem que isso nem se compara a um chute no saco. Dai as senhoritas dizem quão grande é nossa sorte por não podermos parir uma criança, o quanto somos insensíveis e ficam brabas pois nunca poderemos compartilhar do sofrimento delas. Sinceramente, não entendo esta atitude. Eu fico particularmente grato pelas mulheres serem incapazes de sentir o que é um chute no saco. Afinal, imagino que o resultado estético não seria dos melhores.

Mulheres com saco... não é isso que eu falei, mas...

Apesar de toda esta disputa, posso afirmar com certeza que o que mais dói no mundo é o coração partido. Metaforicamente, claro. É quando suas esperanças amorosas são reduzidas a pó num piscar de olhos. Explico meu ponto de vista, tanto aos que compartilham dele quanto aos que estão começando a duvidar que eu realmente saiba o que é uma paulada nos culhões.

AI... como dói

Primeiramente, o que mais ouvimos por aí são músicas sobre dor de cotovelo, desilusões amorosas, etc. E por pior que sejam, existe todo um esforço envolvido na composição de uma canção. Qualquer pessoa normal só gastaria essa energia para algo que realmente tenha deixado marcas profundas, algo que valha a pena registrar. E eu nunca ouvi uma letra que tratasse das dores de parto, nas zonas erógenas ou de cálculo renal. Em segundo lugar, assim como todos eu já sofri deste mal. É horrível. Geralmente se fica deprimido, duvidando de próprio valor e pensando em qual foi o erro cometido... No meu caso, fiquei moribundo, duvidei da minha sexualidade e até pensei em voltar no tempo para tentar concertar as coisa, ou matar meu pai para criar um paradoxo temporal e acabar com a existência humana como conhecemos de uma vez por todas.

Adeus universo!

Felizmente o tempo passou, as feridas cicatrizam e os sonhos retornam. Graças a Deus não realizei meu plano de colapsar o universo. Isso pois conheci uma garota ótima, das que seriam realmente difíceis de se achar fora da terra.